quarta-feira, 1 de junho de 2011

Aeee, vou poder jogar God of War e GTA de novo!!!

GamesBrasil
16.02.2011
Pesquisadores da Universidade de Ryerson emToronto, no Canadá, realizaram um estudo que chegou a conclusão que jogos violentos não afetam o emocional dos que os jogam. A ideia central da pesquisa foi avaliar como a contínua exposição a conteúdo violento através dos videogames pode tornar as pessoas menos sensíveis emocionalmente. O resultado mostrou que essa influência não existe.
O estudo - conduzido pelo doutor em Psicologia Holly Bowen, em coautoria com a professora Julia Spaniol – selecionou 122 alunos de ambos os sexos, 45 deles com experiência em jogos ditos violentos e 77 sem exposição a esses jogos. Enquanto os homens listaram Call of DutyTekken como seus jogos favoritos, as mulheres penderam para o lado de jogos como Rock Band e Mario KartGrand Theft Auto e Final Fantasy ficaram como preferências conjuntas de ambos os sexos.
A metodologia da pesquisa envolveu mostrar para os alunos 150 imagens que representam estímulos positivos, negativos e neutros. Uma hora mais tarde, as mesmas imagens foram mostradas a eles, juntamente com outras 150 imagens que serviram como distração. Os estudantes foram então orientados a se lembrarem de quais imagens já haviam visto e logo depois responderem um questionário onde avaliaram a situação emocional em que se encontravam.
Como a memória para se lembrar das imagens negativas foi igual entre os jogadores e não-jogadores, os pesquisadores concluíram que o cérebro e o emocional não sofre qualquer tipo de efeito devido a jogos classificados como violentos. A lógica pregada pelos que defendem a proibição de certos títulos por incentivar a violência diz exatamente o inverso: os que jogam games violentos se tornariam cada vez mais insensíveis à violência e se acostumariam à negatividade. "Os resultados indicam que, a longo prazo, a memória emocional não é afetada pela exposição crônica a videogames violentos", disse Bowen.
Entretanto, os pesquisadores alertam que são necessários mais estudos, tanto com faixas etárias diferentes, quanto em condições fora dos laboratórios. E é justamente isso que eles estão preparando. Um estudo para avaliar a atividade cerebral no momento em que uma pessoa joga um game violento já está sendo planejado, bem como outro que avaliará mais precisamente como os jogadores se comportam sob contínua exposição à violência nos videogames.

GamesBrasil
05.05.2011
Uma pesquisa conduzida por um grupo de cientistas ingleses vai contra tudo que os detratores de jogos violentos costumam dizer. Segundo o estudo, chefiado por Simon Goodson e Sarah Pearson, da Universidade de Huddersfield, é mais provável que jogos de futebol levem a comportamentos agressivos do que aqueles costumeiramente taxados de violentos, como Grand Theft Auto ou Call of Duty.
O motivo para isso seria o fato que "o esporte é mais próximo da vida real do que atirar em alguém [em um jogo]". A pesquisa foi apresentada na conferência anual da British Psychological Society, em Glasgow, e chegou aos resultados obtidos ao medir a atividade cardíaca, cerebral e a respiração de 40 homens e mulheres voluntários, que jogaram aleatoriamente um jogo violento e um jogo de futebol, como FIFA e Pro Evolution Soccer.
Enquanto matavam personagens animados, os voluntários tiveram reações cerebrais pequenas, ao contrário da atividade neurológica acelerada e abrupta apresentada quando os jogadores faziam gols ou faltas dentro dos campos virtuais. "Como os participantes reagiram com mais agitação durante o jogo de futebol, parece que os efeitos dos jogos violentos foram mal interpretado no passado," disse o Dr. Goodson.
 
“Existe muita preocupação com os efeitos dos videogames violentos e como estes contribuem para a agressão em geral, no entanto, esta pesquisa indica que 'matar alguém' não é tão real como praticar um esporte, e que o cérebro reconhece isso e não reage da mesma maneira”, acrescenta ele.
 
No entanto, ele salienta que se deve levar em conta o modo como os ingleses encaram o futebol com extrema seriedade, sendo esse o principal motivo da associação tão forte que o cérebro faz entre o real e o virtual quando se trata do esporte.
 
Ao final, ele ressalta que essas pesquisas são preliminares, e apenas “sugerem que não pode ser automaticamente assumido que o conteúdo violento [de um jogo] leva uma pessoa diretamente para a agressão, e que novas pesquisas devem tentar descobrir os aspectos dos videogames que podem levar a uma resposta agressiva”. 
 
Esse estudo corrobora os resultados de uma pesquisa anterior realizada pela Universidade de Ryerson, no Canadá, que concluiu que jogos violentos não afetam os jogadores emocionalmente.

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