terça-feira, 26 de abril de 2011

Série - Vai estudar em casa


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Outro video interessantíssimo



Brasileiro é finalista em concurso de chinês

Em busca de uma bolsa de estudos, aluno da UFRJ vai disputar com jovens de 140 países

09 de maio de 2011 | 0h 00
Felipe Werneck - O Estado de S.Paulo
O carioca Tomaz Mefano, de 21 anos, foi o primeiro colocado na seleção preliminar da 10.ª edição do Chinese Bridge, concurso de proficiência na língua chinesa. Aluno do quinto período de Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele disputou a vaga com outros nove brasileiros. Em julho, vai a Pequim, com despesas pagas pelo governo chinês, para participar da edição final do concurso, que terá 140 jovens de vários países.
Marcos de Paula/AE
Marcos de Paula/AE
Cultura diferente. Tomaz Mefano, de 21 anos, está se preparando para representar o Brasil na final do Chinese Bridge
O Chinese Bridge é realizado desde 2001 pelo Ministério da Cultura da China. No Brasil, o projeto é organizado pela embaixada do país e pelo Instituto Confúcio na Unesp.
Mefano conta que o interesse pelo país oriental começou aos 16 anos. Na ocasião, ele ganhou uma bolsa para cursar o segundo ano do ensino médio em Chang Zou, que fica a quatro horas de trem de Xangai. "Fiquei um tempo boiando. Aprendia na marra", diz ele, que morou na casa de uma família chinesa. "A partir daí, eu me interessei muito pela língua e pela cultura."
Depois que voltou para o Brasil, Mefano continuou estudando mandarim e foi monitor em aulas na Associação Cultural Chinesa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Quando completou 18 anos, trocou o carro prometido pelo pai por uma nova viagem à China. Voltou com 19. "Aí, sim, conheci a Grande Muralha, os pontos turísticos."
O estudante da UFRJ pretende se especializar nas relações entre Brasil e China. Desde a última viagem, mantém "um casinho" com uma chinesa. Na seleção realizada em 30 de abril, o brasileiro leu poesias em chinês, fez uma apresentação com violão em que tocou uma música tradicional tibetana e respondeu a uma bateria de perguntas.
Participaram como jurados o conselheiro cultural da embaixada chinesa, Shu Jianping, a cônsul-geral-adjunta em São Paulo, Gu Yunfen, a diretora do Instituto Confúcio da Unesp, Su Yimei, e o diretor do Instituto Confúcio da UnB, Chen Jia Ying. "Vai ser um grande salto na minha formação. Não é uma experiência qualquer. Será mais uma oportunidade de entender a cultura chinesa, que é bem diferente da nossa", diz Mefano. "Não tenho muita expectativa de ganhar, mas queria ficar bem colocado, porque de vez em quando surge uma bolsa. Sou o único brasileiro, é bom representar o País."
Integrante do centro acadêmico da UFRJ, ele elogia os chineses e pensa em morar lá. "Não é para puxar o saco. Eles são muito receptivos", diz. "Vou para conhecer mais. Menos com sangue nos olhos e mais com o peito aberto para aprender. O importante é participar."
Participantes da competição devem ter menos de 30
O Chinese Bridge é um concurso que o Escritório Nacional da China para o Ensino da Língua Chinesa como Língua Estrangeira (Hanban) realiza há cerca de dez anos. O objetivo é testar a proficiência de jovens estrangeiros na língua chinesa. Também são concedidas bolsas em algumas universidades do país.
Para participar, o candidato deve ser universitário e ter até 30 anos. Nas provas, são cobradas competências linguísticas e de alfabetização em chinês, além do conhecimento das condições contemporâneas da China, da cultura do país e a habilidade de aprendizagem do candidato. No Brasil, uma das etapas do concurso ocorre no Instituto Confúcio, na Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Blogueiro: Quando eu falo que estudar recompensa, ninguém acredita em mim.

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