domingo, 13 de fevereiro de 2011

SP quer que aluno possa ser reprovado no 3º ano

O governo paulista definiu a sua proposta de mudança na progressão continuada. A ideia é que o sistema possa reprovar o aluno no terceiro, no quinto e no nono anos do ensino fundamental, segundo reportagem de Fábio Takahashi publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Prova semestral avaliará se aluno deve fazer recuperação
Alckmin vai mudar a progressão continuada na rede de ensino

Atualmente, o estudante só pode repetir no quinto e no nono ano, intervalo considerado muito longo pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB) --um aluno com extrema dificuldade demora até cinco anos para refazer uma série. Na progressão continuada, não há retenção ao final de cada ano.

Educadores dizem que a duração dos ciclos tem efeito apenas lateral na qualidade de ensino --o primordial é melhorar as condições de trabalho docente e das atividades de recuperação. "Essas mudanças parecem mais uma tentativa de jogar para a plateia. O problema não é onde o aluno vai ser reprovado, mas como vai aprender", diz José Marcelino Rezende Pinto, pesquisador da USP-Ribeirão Preto.

Vantagens: O aluno que precisar ser reprovado poderá ser recuperado mais rapidamente (em vez de após cinco anos, poderá ser após três); com mais possibilidades de reprovação, os professores terão instrumento adicional para melhorar a disciplina.

Desvantagens: As reprovações poderão aumentar (pesquisas mostram que alunos repetentes tendem a ter notas piores); o aumento da reprovação pode levar ao abandono escolar (quem repete, tem mais chances de evadir).

Opinião do blogueiro a respeito da desvantagem: ler a matéria escrita por mim http://ideiasmutaveis.blogspot.com/2010/12/o-daniel-e-o-senai.html

Opinião 2: Mães, ensinem seus filhos em casa; principalmente a respeitar os mais velhos. Participem da educação de seus filhos. Procurem ajuda-los nas lições de casa, não fazendo a lição por eles, mas participando da lição e apoiando-os.

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